Portugal mais uma vez deu cartas nos seus vinhos e, desta feita, a Região da Estremadura, em concreto Arruda dos Vinhos, está de parabéns.
  O "Erva Pata 2003" da Casa Agrícola Ribeiro Corrêa, Lda, produzido pelos enólogos, e irmãos, João e Pedro Ribeiro Corrêa, foi provado por uma das mais conceituadas especialistas mundiais de vinhos, Jancis Robinson.
  Em 80 Vinhos Portugueses provados , por esta especialista, quer em Inglaterra quer na Alemanha, a Sra. Jancis Robinson escolheu, como vinhos favoritos, 20 deles que se apresentam na lista abaixo.

  “Below are some of my favourite current Portuguese wines, tasted variously in London and Düsseldorf, but on the basis of my Düsseldorf cellar experience, I would expect them to be worth keeping longer than many of their counterparts made outside Portugal.

WHITES
     Quinta do Cardo Síria 2005 Beira Interior
     Quinta dos Roques Encruzado 2005 Dão
     Paulo Laureano Escolha 2005 Alentejo

REDS
     Erva Pata 2003 Estremadura
     Casa de Mouraz 2004 Dão
     Quinta dos Roques, Alfrocheiro Preto 2003 Dão
     Quinta dos Roques, Touriga Nacional 2005 Dão
     Quinta dos Roques, Reserva 2005 Dão
     Álvaro de Castro, PAPE (Baga + Touriga) 2005 Dão
     Dão Sul, Quinta de Cabriz Tinta Roriz 1999 Dão
     Luís Pato, Vinha Barrio 2001 Beiras
     Luís Pato, Vinha Pan, 2005 Beiras
     Luís Pato, Vinha Barrosa Vinhas Velhas 2005 Beiras
     Pintas 2005 Douro
     Quinta do Vallado Reserva 1999 and Old Vineyards 2005 Douro
     Quinta do Vale Dona Maria, 2004 and 2005 Douro
     Lemos & Van Zeller, Curriculum Vitae 2004 and 2005 Douro
     Jorge Moreira, Poeira 2004 Douro
     Quinta do Mouro 2004 Alentejano
     Mouchão, Tonel 3-4 1999 Alentejo”
(Fonte: Fine Portuguese wines - a historic perspective - Writing by Jancis Robinson)

  O "Erva Pata 2003", foi um dos escolhidos, obtendo a classificação de 18 valores.
  O Sr. Eng. Tomaz Ribeiro Corrêa, recentemente falecido, reconhecido como um Homem “…com o vinho na Alma e a Estremadura no Coração!”, gostaria certamente de ter presenciado a esta distinção do seu projecto familiar, ao qual tanto da sua vida dedicou.
  Ele, e os seus filhos, sempre estiveram convictos de que não basta ter boas castas e, com elas, saber fazer um bom vinho. Para esta Família é fundamental que os seus vinhos sejam reconhecidos de um estilo muito próprio e consistente, fruto de um acompanhamento técnico rigoroso ao longo das sucessivas colheitas.
  O resultado agora obtido nesta prova é o reconhecimento desta “forma de estar” na vitivinicultura portuguesa.